O uso da cloroquina no tratamento de pessoas infectadas se tornou um dos principais pontos de debate em torno do combate ao novo coronavírus. Apesar de trazer esperança ao tratamento da covid-19, não há evidências conclusivas sobre a eficácia da droga. Estudo da Fiocruz e da Fundação de Medicina Tropical divulgado hoje mostrou que o número de mortes de pacientes tratados com o medicamento equivale à dos que não o utilizaram. O medicamento é amplamente defendido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e, assim, tornou-se rapidamente ponto de disputa política entre seus apoiadores e opositores. E é um dos principais pontos de divergência entre ele e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que recomenda cautela no uso para o tratamento dos pacientes. Ontem, após a tensa reunião interministerial que quase lhe rendeu a demissão, Mandetta foi levado a uma sala para assinar um decreto a respeito do uso da substância, mas se negou a endossá-lo. Hoje, em entrevista coletiva, voltou a reforçar que a decisão será embasada na ciência e falar que há pouca literatura e riscos envolvidos no uso. A politização do tratamento envolveu até um dos mais conhecidos infectologistas do país, David Uip, coordenador do Centro de Contingência ao Coronavírus de São Paulo, que evitou dizer se utilizou ou não o medicamento durante o seu tratamento para a covid-19. "Não quero transformar meu caso em modelo para coisa alguma", disse. Em tempo: nos Estados Unidos, o jornal The New York Times revelou que Donald Trump, um dos mais vocais defensores do tratamento, tem uma pequena participação financeira na Sanofi, uma das maiores fabricantes do medicamento no mundo. |
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terça-feira, 7 de abril de 2020
Cloroquina vira novo ponto de tensão política na crise do coronavírus
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